HISTÓRICO BPEB:

                    

O Batalhão de Polícia do Exército de Brasilia, teve sua origem na Companhia de Polícia da 11ª Região Militar, criada pelo decreto nº 48.215 de 13 de Maio de 1960, cujos primeiros integrantes foram os pioneiros da  6ª Companhia de Guardas, presentes no Planalto Central desde o início das obras da nova capital. Com o decreto nº 51.332 de 06 de Setembro de 1961, foi  criado o Batalhão de Policia do Exército da Guarda Presidencial, que enquadrou a Companhia de Polícia da 11ª RM, em  21 de Dezembro de 1962,  através do decreto 1939, foi criado o Batalhão de Polícia do Exército de Brasilia,
Denominação Histórica: em 1974 recebeu a denominação histórica de Batalhão Brasilia uma justa homenagem a cidade que o acolhe.

 

 

                                                 PIRÂMIDE HUMANA:


Em 08 de fevereiro de 1986,com 40 homens sobre uma única motocicleta, escreveu seu nome no Guinnes Book of Records.

 

Equipe de Militares que bateu o Recode Mundial , Eixo Monumental:

Militares:
               Tenentes: Abreu, Cruz, Gonzaga, Henrique, Magaldi

               Sargentos: Marcelo e Reinaldo
               Cabo: Romildo
               Soldados: Adilson, Antônio, Arnildo, Caetano, Carvalho, Ferreira, Gomes,

               Harmuch, Irineu, Ismael, Joel, Manoel, Manz, Nardini, Quadros, Raimundo,

              Sandro, Teodoro.

               Suplentes: Moizés e Noel

 

 

 

 

 

 

 

E em 15 de dezembro de 1995, com 47 homens reescreve seu nome e um novo recorde mundial no Guinnes Book of Records.

 

 

SEÇÃO DE CÃES DE GUERRA

 

Novo Centro de Reprodução Canina do Exército

  Brasília – O Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB) inaugurou, recentemente, o Centro de Reprodução e Distribuição de Caninos, que será o maior do País no gênero. Além de adestrar os cães de guerra, o Centro realizará melhoramento genético direcionado.
   A expectativa é que cerca de 28 animais sejam enviados anualmente para Unidades do Exército Brasileiro no Centro-Oeste, no Norte e no Nordeste do Brasil. Outros órgãos, como a Polícia Federal e a Militar, bem como outras Organizações Miliares das Forças Armadas, também poderão receber os animais.
   Os cães melhorados e treinados no Centro atuarão como farejadores e serão adestrados para o controle de distúrbios, além de serem treinados para atuar em resgates, como em 2006, após desastre aéreo ocorrído em Mato Grosso.
   Com o aumento da matilha de guerra, a intenção da Força Terrestre é a de aumentar as medidas de segurança visando os eventos internacionais, que o País sediará nos próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
   Composto por animais das espécies pastor-alemão e pastor-belga de Malinois, o Canil do BPEB possui 40 animais e, seguindo o planejamento de cães a serem distribuídos, a matilha qualificada aumentará consideravelmente, tornando possível suprir as Unidades carentes de animais.
  A escolha de Brasília para sediar as novas instalações em muito se deve à localização geográfica privilegiada da cidade: estando no centro do País, a distribuição dos animais se tornará mais fácil.

                                        
                                          PISTOLAS HARPERS FERRY E/OU PISTOLAS WOLF
 
                           + UM POUCO DE HISTÓRIA
 

Na guerra da Tríplice Aliança, em Tuiti o nosso patrono do Exercito, Duque de Caxias designou um dos seus batalhões para ser empregado como polícia do acampamento, dando origem à missão da Polícia do Exército em campanha, nos moldes semelhantes da atualidade. A organização de uma unidade para atuar com a função de polícia foi mais uma exigência ditadas pela necessidade de se adaptar o Exército Brasileiro à nova estrutura da segunda guerra mundial para operar em combate. Como se tratava de uma tropa especial teve que ser criada sua origem vem dos Decretos Reservados 6069A, 6071A, 6072A, 6073A, todos de 06 de dezembro de 1943 que criou a tropa especial da 1º Divisão de Infantaria Expedicionária. Em 05 de fevereiro de 1944, por boletim especial do exército o Pelotão de Polícia Militar (Brasileiro) teve sua formação no 3º Regimento de Infantaria, comandada pelo então General Euclydes Zenóbio da Costa, que de acordo com o regulamento, foi organizado em duas seções – uma de tráfego e outra de polícia, com três e dois grupos respectivamente. Atribuía-se ênfase especial ao tráfego, pois além de o comandante daquela seção ser um oficial, ao próprio comandante do Pelotão, denominava-se, também, “Inspetor de Tráfego”.Dado ao desconhecimento quase absoluto do Exército sobre questões policiais e de tráfego, pensou-se em aproveitar de alguma corporação já existente, a experiência necessária. Assim, do núcleo original formado por 19 homens do Exército, formou-se um contingente de 44 voluntários, oriundos da Guarda Civil de São Paulo.O Pelotão de Polícia Militar da Força Expedicionária Brasileira – FEB, foi sediado provisoriamente no QG da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária, e posteriormente, acantonado na Companhia Escola de Intendência.Na Itália, após a chegada, a tropa de Polícia Militar passou por períodos de treinamentos para adaptação ao terreno e aos novos armamentos disponiblizados pelos EUA à Força Expedicionária Brasileira (FEB) para os enfrentamentos bélicos. "Nesse período, o Pelotão era comandado pelo Ten José Sabino Maciel Monteiro", oficial temporário da arma de cavalaria, o qual configurou-se como sendo o primeiro oficial a comandar uma tropa de Polícia Militar do Exército Brasileiro (PE), em tempo de guerra, após a sua organização. Este jovem oficial foi ferido em combate e, tendo por seus atos destemidos, recebido o reconhecimento pelo seu batismo de fogo, com a medalha 'Bronze Star" outorgada pelo governo americano.É digno de registro afirmar que o Tenente Maciel Monteiro foi um jovem cidadão, que à época dos conflitos bélicos no velho continente, estudava medicina e trabalhava como servidor público na Secretaria da Segurança Público do estado de São Paulo. Por necessidades de efetivos, e devido a sua capacitação educacional, aliado ao local em que desempenhava seus afazeres (SSP/SP), foi convocado para servir ao Exército e à Pátria, indo portanto, ao final do seu adestramento, combater o nazi-facismo, no front da Itália.Algum tempo depois, o diretor da Guarda Civil de São Paulo, colocava a disposição da 1ª DIE todo o seu pessoal para que dela saisse o contingente principal do Pelotão de Polícia. O oferecimento foi aceito, tiveram desempenho importante neste episódio o Major Luis Saldanha da Gama, recem nomeado Chefe do Serviço Especial da FEB e o Major Luis Gonzaga da Rocha, chefe de Polícia. Esses dois chefes fizeram ver as autoridades militares da FEB a enorme vantagem de aproveitamento dos homens da Guarda Civil de São Paulo, alem de ter treinamento necessario para os serviços de polícia e de trafego, essa tropa era composta de homens selecionados, com porte fisico avantajado e marcial. O Pelotão de Polícia então foi organizado em sua maioria com elementos oriundos daquela conceituada corporação policial de São Paulo e desde o seu inicio se destacou do resto da FEB, uniformes bem cortados, aparencia marcial e um perfeito treino para o exercício da missão a que estava destinado. Foi sem duvida a unidade de FEB que já embarcou do Brasil para os campos da Italia com treino especializado e em pouco tempo distinguiu-se das demais sabendo adquirir a confiança de seus comandantes. Esse preparo foi muito importante para a FEB, pois o Pelotão de Polícia iria exercer tarefa vital, que era dirigir o fluxo de tráfego em zona de combate quer dentro da neblina artificial que durante o dia mascarava o movimento das tropas aliadas, quer durante a noite, no mais rigoroso regime de BLACKOUT. Muitos problemas de interrupçãode tráfego, muitos acidentes foram evitados, muitas vidas foram poupadas pelo eficiente comportamento deste pelotão. Quem foi motorista na FEB não esquece a figura do MP (MILITARY POLICE) nome inicialmente dado a Polícia do Exército durante a campanha na Italia, postados em uma encruzilhada ou na cabeceira de uma ponte dando as informações precisas mandando aguardar ou avançar. Os membros do pelotão frente de combate ou na retaguarda com a missão de organizar o tráfego de veiculos em comboio, carros de combate e deslocamento de tropas a pé. essas missões obrigavam os MP a permanecerem em seus postos e em muitas vezes sob forte bombardeio inimigo.Os membros do pelotão tinham características que os distinguiam do resto da tropa da FEB, na gola do uniforme ostentavam um distintivo duas garruchas cruzadas em metal dourado (ate hoje usado com um dos símbolos da Polícia do Exército) uma braçadeira azul marinho com as letras MP (Military Police), no capacete havia uma bandeira brasileira tendo aos lados as letras M a direita e P a esquerda e duas faixas amarelas e atrás o distintivo do V exercito americano. O Pelotão inicialmente foi comandado pelo 1º Tenente Walmir de Lima e Silva e posteriormente pelo 1º Tenente José Maciel Miler, o pelotão embarcou em escalões, o primeiro acompanhou a tropa do 6º RI e integrou o destacamento da FEB, ficando diretamente sob o comando do General Zenóbio da Costa que a partir desse momento passou a dar especial atenção a esta tropa, procurando aprimorar sua capacidade profissional e sua apresentação.Em 26 de Março de 1945, por necessidade do serviço, o pelotão foi transformado em Companhia de Polícia e nessa qualidade contonuou a prestar seus estimáveis serviços a FEB, ate o retorno tambem feito em escalões. Os serviços não cessaram com o fim das hostilidades a companhia de Policia continuou a operar como antes responsavel pelo tráfego, pelas atividades de policia propriamente dita guardas de presos entre outras atividades inerentes ao Policial do Exército.O efetivo do Pelotão de Polícia Militar, por ser uma tropa altamente adestrada e com missão específica no teatro de operações, pois foi organizada aos moldes do modelo americano, onde em sua Divisão de Infantaria contava com um Pelotão de Polícia Militar (Military Police Platoon), era subordinado diretamente ao General Zenóbio da Costa, Comandante do 1º Escalão da FEB na Itália.Os serviços administrativos militares brasileiros deixaram registrados que a tropa de Polícia Militar (leia-se PE) desembarcou no Rio de Janeiro, no dia 22 de agosto de 1945, e sido acantonada na Escola Militar do Realengo. Até hoje, encontram-se nos assentamento dos "pracinhas", registrados os seus feitos e suas façanhas que tanto engrandecem o nosso espírito de brasilidade.Por dever de justiça aos vultos históricos miliares brasileiro, e suas andanças pelos campos da Itália, nos conflitos da 2ª Grande Guerra, não podemos deixar de reverenciar o Ten José Sabino Maciel Monteiro, como sendo o Primeiro Comandante PE, em tempo de guerra, batizado pelo fogo inimigo.Após ser deslocado do acantonamento inicial, a tropa PE foi acantonada, também, na antiga Companhia de Intendência, em Benfica. No dia 15 de dezembro do ano de 1945, portanto no mesmo ano de encerramento dos conflitos, o jovem Sabino Maciel Monteiro, já promovido ao posto de Capitão de Cavalaria, passava o comando da sua subunidade à seu sucessor. Certamente já havia cumprido com a sua missão em defesa da Pátria e da liberdade, na guerra e na paz, frente a Polícia Militar do Exército Brasileiro.Em tempo de paz, o Gen Div Domingos Ventura Pinto Júnior, ex-combatente da FEB, ex-comandante do 1º BPE, e ex-Vice-Presidente da Associação dos ex-combatentes da FEB, teve a sua vida dedicada à Polícia do Exército, restando com tanto, seu nome sido indicado para a denominação historica do 2º Batalhão de Polícia do Exército (2º BPE) de São Paulo.O General Ventura começou a escrever sua história na Polícia do Exército em 1945, no salão de armas do Navio Transporte Americano General Meigg, que, por ocasião do fim da guerra, estava zarpando para o Brasil, quando o Gen Zenóbio da Costa colocou em seu braço esquerdo "o primeiro braçal da Polícia do Exército em tempo de paz". Desde então o Gen Ventura passou a divulgar de forma incansável pelo País a atuação do Brasil na 2ª Grande Guerra, e como surgiu neste conflito a Polícia do ExércitoCom o embarque da FEB de volta ao Brasil O General Zenóbio da Costa determinou que o Capitão de Infantaria Domingos Ventura Pinto Junior, tivesse a honra de ser o   1º   PE  em tempos de Paz, cabendo ao capitão com seu pelotão cuidar da disciplina interna do navio, desta forma o Capitão Ventura tornou-se o simbolo do policial do exercito, ou o PE numero um como ele e conhecido.Essa unidade não se disolveu com a extinção da FEB, a guerra tinha mostrado que o Exército, mesmo em tempo de Paz necessitava de unidades especilazada desse tipo. Em novembro de 1948 a companhia de policia passou a ter autonomia administrativa e posteriormente constituiu-se no 1º Batalhão de Polícia do Exército.

 


    

   Gen. Euclydes Zenóbio da Costa             Cap. Domingos Ventura Pinto Jr.        Ten. José Sabino Maciel Monteiro